Amanheço
foto: ABrito
Despertei plena...
Braços cruzados no ventre
Lábios rasgados pela sede saciada
Julguei-me sentada a teu colo
Castigo...
Castigo sôfrego...
De teu julgamento...
Não existiam rostos
Não existiam mãos
Não existiam olhos
Apenas a luz...
A luz intra-corpo
A luz intra-sonho
A luz...
A luz...
A penetrar...
A balouçar
Salvação máxima
Alcançada pela pena cumprida
De te ter...
De nos termos...
De despertar e ver o espelho-água
Gritando às ondas o sorriso dessa entrega...
Braços cruzados no ventre
Lábios rasgados pela sede saciada
Julguei-me sentada a teu colo
Castigo...
Castigo sôfrego...
De teu julgamento...
Não existiam rostos
Não existiam mãos
Não existiam olhos
Apenas a luz...
A luz intra-corpo
A luz intra-sonho
A luz...
A luz...
A penetrar...
A balouçar
Salvação máxima
Alcançada pela pena cumprida
De te ter...
De nos termos...
De despertar e ver o espelho-água
Gritando às ondas o sorriso dessa entrega...
3 comentários:
A tua criatividade é inesgotável
Bjs
Eugénio Rodrigues
E que amanhecer, ah?!
Cinza, mas que balouçante poema, que oscilante sentir.
“Plena”, não o definiria melhor.
, beijo
A luz...
que me aquece o peito entre braços,
no sono sereno em que repouso,
no leito macio de te ter...
Enviar um comentário