Além-nuvens...
foto: grENDel
Cada vez mais devagar
Cada vez mais indolor
Sou o pássaro que se esconde atrás do ponteiro
Que perdeu as asas sei lá onde
Não temo mais o voo
Não temo mais a súbita trepidação do abismo
Sei que estou nele
E cada vez esvoaço bem mais no fundo
Bem mais na inexactidão da confiança
E sobre nós assoma-se a passagem
A perturbação da fronteira ante nossos olhos
Temo-nos e que mais tem que nos importar?
A vida... A vida responde de dentro do bolso
A vida...
O relógio não pára...
A vida...
E bem depois dela
Estaremos de mãos dadas a ver o tempo passar?
Cada vez mais devagar
Cada vez mais indolor
Sou o pássaro que se esconde atrás do ponteiro
Que perdeu as asas sei lá onde
Não temo mais o voo
Não temo mais a súbita trepidação do abismo
Sei que estou nele
E cada vez esvoaço bem mais no fundo
Bem mais na inexactidão da confiança
E sobre nós assoma-se a passagem
A perturbação da fronteira ante nossos olhos
Temo-nos e que mais tem que nos importar?
A vida... A vida responde de dentro do bolso
A vida...
O relógio não pára...
A vida...
E bem depois dela
Estaremos de mãos dadas a ver o tempo passar?
4 comentários:
Temo-nos... e para sempre voaremos, um dentro do outro...
De vez em quando apanha-se uns bonés! ;)
E dizes tu que eu sou poeta...
cada vez mais devagar...
sei que estou nele...
e sobre nós assoma-se a passagem...
a vida responde dentro do bolso...
Espectacular
Bjos daqui
Eugénio
nada pára, tal como um relógio tudo avança
nós é que por breves instantes podemos "provocar" por breves instantes a sensação que o tempo não passa ou parou
...
:)
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