In âmago
Era eu a convencer-te que gostas de mim
E tu a convenceres-te que não é bem assim…
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis
Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia
Afinal quebramos os dois…
Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia
Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero da cor que trazias…
Afinal quebramos os dois…
Eras eu a despir-te do era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata…!
Eras tu a ficar por não saberes partir…
E eu a rezar para que desaparecesses…
Era eu a rezar para que ficasses…
E tu a ficares enquanto saías
…Não nos tocamos enquanto saías
Não nos tocamos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças
Afinal quebramos os dois…
…É quase pecado o que se deixa…
...Quase pecado o que se ignora…
E tu a convenceres-te que não é bem assim…
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis
Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia
Afinal quebramos os dois…
Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia
Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero da cor que trazias…
Afinal quebramos os dois…
Eras eu a despir-te do era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata…!
Eras tu a ficar por não saberes partir…
E eu a rezar para que desaparecesses…
Era eu a rezar para que ficasses…
E tu a ficares enquanto saías
…Não nos tocamos enquanto saías
Não nos tocamos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças
Afinal quebramos os dois…
…É quase pecado o que se deixa…
...Quase pecado o que se ignora…
6 comentários:
Grande poema dos Toranja... ;)
Quando estava a ler este poema pensei cá para comigo:«olha aqui está um poema fantástico em que não preciso de voltar ao verso anterior para perceber o conteudo...»só depois vi que era dos Toranja...he, he, he...o que não quer dizer que os teus poemas e contos não sejam fantasticos...
Sugestão: começa a dividir os teus contos e poemas em : "para pessoas com QI acima de 100" e "para pessoas com QI inferior a 100", que assim, posso ir logo ler estes ultimos...LOL.
Beijinho
o sorriso passa... o sorriso fica em nós... enquanto atamos e desatamos sabemos... não estamos sós...
Este poema é lindo,maravilhoso,adoro....:)jinhos
«In âmago»... Talvez seja verdade... e de que é que isso me vale? O que é que muda? O que é que fica? Para quê? Este tudo-nada.. Vale a pena ler, ouvir, prestar atenção...
"Afinal quebramos os dois" ...
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