Aceitar...
Vara meu corpo cansado
Sentem-se os ossos a sair boca fora
Crava-se demente a flor a acudir
a simplicidade de ter-me:
Isolamento absurdo.
Nada mais sou que absurdo
Cansada percorro debaixo do sol
o caminho fátuo sem meu barco
sem meu barco de árvores
a abraçar-me
Meus lábios aceitam o castigo
Levam consigo o fardo de não existirem
enquanto saudade:
São Sombra.
E a Sombra é senão a radiografia
da alma a esbater-se
funda e negra
no Chão!
2 comentários:
Oi menina,
Como andas?
Tens andado desaparecida.
Ve se vais dando noticias ;)
Bjitos
Palavra simples, que doi a cada dia que passa...
Uma lição que ficou...e por isso mesmo... agradeço por existires!
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