maio 18, 2006

Silêncio...

Um banco de esperas...
um barco em horizontes de jardins...
a luz das vozes que se cruzam
e murmuram entre si um nada,
um tudo...
Uma solidão preenchida nesse diálogo mudo

6 comentários:

Anónimo disse...

um silêncio no banco que é a vida... ás vezes tão necessário... mas tão cruel quando consigo arrasta essa solidão... que tu... tantas vezes de mim afastas!
eu quando a sentir perto de ti... vou silencia-la com as palavras mudas que dizem tudo. Prometo.

darkness in my head disse...

Uma solidão aconchegada no colo rugoso da madeira envelhecida pelo silêncio das horas mudas cavalgando incessantes...

Stella Noir disse...

adorei essas fotos sepia que colocaste no teu blog...

beijinho


Stella Noir

Ludmila disse...

Os sintomas do banco de jardim... A envolvente que nos faz transcender.. E a solidão dentro do peito! Estar com a mente aberta e um coração confuso.. Ou será ao contrário?..

Espero que alguém se sente contigo nesse banco e converse.. Ou esteja em silêncio.. Mas que estejam bem..

Anónimo disse...

Um barco de esperas... para dizer o que nunca se disse...dar lugar à solidão que nos abalroa de repente...
Porque não dizer... se tudo desaparece numa simples rotação da terra... Gosto de ti!

Anónimo disse...

Já esperámos em bancos diferentes desse mesmo jardim ... Esperar pelo sonho do que não chegámos a ter.. Esperar por nós mesmas? Encontrámo-nos? Uma à outra sim... a nós próprias não sei.. Eu estou aqui a tentar não te deixar lembrar da solidão, essa que não esqueces.. O sonho está aí...