janeiro 28, 2009

Aceder a esse jardim...

foto: cinza

Não encontramos os degraus. Perdemo-nos na euforia do passado que nos toca e nos dá as mãos de uma forma suave, quase como se no existisse. Visto o mesmo casaco. Preto. Uma malha retraída pela luz do sol a ofuscar-me simplesmente. O casaco que agora é branco e o rosto. o rosto onde se perdeu o rubor da minha timidez e assume agora os traços de todos os rios do mundo.

5 comentários:

Branca disse...

Olá :)
Já não me lembro da última vez que passei por cá...
Perdi-te no tempo não sei bem porquê... Continuo a gostar do que escreves...

Hoje apenas deixo um beijito e votos de um bom fim-de-semana :)

Anónimo disse...

Ainda que o passado nao exista, senão nas nossas memórias,que bom revisitá-lo.No toque de um casaco preto, num rosto que se transforma, num molho de margaridas, num ramo de cartas, na doçura da voz de alguém, na sensação de uma pele perfeita,na lembrança de uns degraus para um jardim em nós...

Que bom (re)ler-te!

Susano disse...

eu conheço isso... ou então não, é o mais provavel...

june disse...

Bom estou á espera de mais posts teus...
Vamos lá rapariga...
:)
Beijos

Manuela B. disse...

HA esses jardins....secretos...proibidos...que ás vezes nem assumimos....ou simplesmente os mantemos discretos e nem a nós próprios os confessamos...

Esses são o melhor da vida...