Nos olhos...
A criança educadamente chora para si mesma. Não se ouve um ruído mas chora só porque é educado fazê-lo no silêncio. Diante de si os olhos claros sorridentes no sofrimento mas atentos ao carinho que os seus cabelos brancos podem ainda nutrir. A criança descobre o mundo e o mundo é senão ela mesma colocada num espaço próprio inapropriado a si mesma. Olha em seu redor e experencia a habilidade de sonhar devagarinho. Sonhar devagarinho, porque alguém lhe disse que se corresse depressa iria cair. Chama o cão. O cão, cor de chama, corre em direcção à criança. Tem os olhos meigos sorridentes no sofrimento do negro brilhante e fulgurante no instar que o seu pêlo macio pode ainda acalentar...