janeiro 29, 2006
janeiro 27, 2006
Nas...
Nas páginas nuas deste luar sento-me na tua tão breve e peculiar imagem de silêncios inférteis... Guardo o meu tempo debaixo da almofada e sorrio de mansinho ao sentir que me não foge a sinceridade de teu hálito. Encontro-me no estranho ardor sem saída do cais onde ficarei amarrada à fogueira dos culpados. Divido-me em dois. Sou um.. subtraio-me e agudizo a repetição anulando-me sem profundidade... A imagem percorre as ervinhas verdes deixadas pelo caminho em que se ausentam as madeixas de palavras... Sento-me... inodor... incolor... na sonoridade absurda deste tédio sem mais palavras... olho o branco do papel e sou eu mesmo... as páginas... as palavras... tão minhas... tão nuas...
esboço de
Cinza
3
forma(s) de sentir
Rasgos: Reflexos
janeiro 26, 2006
In âmago
Era eu a convencer-te que gostas de mim
E tu a convenceres-te que não é bem assim…
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis
Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia
Afinal quebramos os dois…
Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia
Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero da cor que trazias…
Afinal quebramos os dois…
Eras eu a despir-te do era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata…!
Eras tu a ficar por não saberes partir…
E eu a rezar para que desaparecesses…
Era eu a rezar para que ficasses…
E tu a ficares enquanto saías
…Não nos tocamos enquanto saías
Não nos tocamos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças
Afinal quebramos os dois…
…É quase pecado o que se deixa…
...Quase pecado o que se ignora…
E tu a convenceres-te que não é bem assim…
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis
Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia
Afinal quebramos os dois…
Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia
Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero da cor que trazias…
Afinal quebramos os dois…
Eras eu a despir-te do era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata…!
Eras tu a ficar por não saberes partir…
E eu a rezar para que desaparecesses…
Era eu a rezar para que ficasses…
E tu a ficares enquanto saías
…Não nos tocamos enquanto saías
Não nos tocamos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças
Afinal quebramos os dois…
…É quase pecado o que se deixa…
...Quase pecado o que se ignora…
esboço de
Cinza
6
forma(s) de sentir
Rasgos: Música
Amálgama
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picture:Klimt
esboço de
Cinza
2
forma(s) de sentir
janeiro 25, 2006
janeiro 21, 2006
Uma aprendizagem ou o livro amargo....
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esboço de
Cinza
3
forma(s) de sentir
Rasgos: Escritores, Reflexos, Retratos
janeiro 20, 2006
Insonia II
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esboço de
Cinza
2
forma(s) de sentir
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